Curso
Tradição Moderna – Rio de Janeiro, 13 a 17 de maio de 2013
Outro
moderno
Vera
Beatriz Siqueira
A
ideia do curso é propor um estudo de caso para repensar o problema
do moderno na América Latina, discutindo seus marcos temporais e
premissas conceituais. O caso a ser analisado é a célebre crítica
de Monteiro Lobato sobre a exposição de Anita Malfatti e artistas
norte-americanos em São Paulo, em 1917. Hoje, tal crítica é sempre
estudada como a reação conservadora contra a modernidade da arte de
vertente expressiva da pintora, fazendo com que Lobato e Anita
passassem à História da Arte no Brasil como os representantes
acabados do tradicionalismo e da inovação. Há muito, entretanto, a
se discutir sobre isso, refletindo sobre as confluências e
diferenças nas concepções de moderno, modernidade e modernismo que
fundamentavam os discursos de defensores e detratores da arte moderna
no país. Um ponto que nos parece comum é a própria adoção de um
discurso em que tradição e ruptura, cópia e criação, tornam-se
figuras centrais de problematização da relação da cultura
latino-americana com o Outro.
Bibliografia:
BATISTA,Marta Rossetti. Anita Malfatti: no tempo e no espaço. Volume 1. São Paulo: Editora 34 e Edusp, 2006.
CAMARGOS WALTY, Ivete Lara. Odiálogo Brasil/América Hispânica na na crítica de Silviano Santiago e Octavio Paz.Revista Iberoamericana. Vol. LXIV, Números 182-183, Enero-junio1998; 229-239.
CAMARGOS WALTY, Ivete Lara. Odiálogo Brasil/América Hispânica na na crítica de Silviano Santiago e Octavio Paz.Revista Iberoamericana. Vol. LXIV, Números 182-183, Enero-junio1998; 229-239.
CHIARELLI,Tadeu Chiarelli. A fama de mau pintor. In: Um jeca nos vernissages.São Paulo: Edusp, 1995.
Programa em pdf disponível aqui.
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